Nesta jogada a coordenação da movimentação e posicionamento dos 3 árbitros tem deficiências. A primeira rotação do AA é desnecessária e a prova disso é ser efetuada em contra-ciclo, obrigando a uma segunda rotação imediata. Esse facto cria logo à partida posterior desequilíbrio na coordenação entre os 3, com os AC e AR num vai-vem para cá e para lá e, por fim, com o AC a tentar fazer passo cruzado, mas na direção errada

 

A falta é clara, a decisão é correta, mas a primeira responsabilidade seria do AC. O AA espera pela decisão do colega e acaba por ter de ajudar como 2ª responsabilidade, apitando cruzado mas bem. O AC está mal posicionado, longe, estático, sem ângulo aberto a 45º e não reage face ao seu deficiente posicionamento e à postura amorfa

 

O AA não efetua a rotação a 2 tempos, como devia, nomeadamente primeiro fechar/baixar no limite da área restritiva mal a bola segue para o lado contrário e depois então terminar a rotação em passo decidido e vigiando o "pintado". Como efetua a rotação a 1 tempo, sente depois a necessidade de correr, o que não é correto, dado não ficarem criadas as melhores condições para a tomada de boas decisões, pois em corrida aumenta a vertente emocional, reduz-se a racional e a visão oscila muito mais. O AR inicial desloca-se simultanea e corretamente com o AA. O AC espera pela chegada do AA, como é devido, entregando-lhe o jogo e assumindo novas responsabilidades

 

AA não deve promover uma rotação na sequência direta de uma transição defesa/ataque, dado causar descoordenação nos 2 parceiros. Com efeito, verifica-se neste caso em concreto que o AR não acompanha em simultâneo o movimento do AA e o AC recua para a posição de novo AR antes da chegada do AA. Se, logo após a transição, o AA sente necessidade de promover a rotação, deve então posicionar-se inicialmente no limite da área restritiva, na posição de fechar/baixar, deixando estabilizar os parceiros e aí rodar, se for o caso

 

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